Page 59 - Revista Ato - O Nó e a Clínica - Ano 3 / nº2
P. 59
Inibição, sintoma e angústia: Revista da ATO - escola de psicanálise | Belo Horizonte | O Nó e a Clínica | Ano III, n. 2 | 2016
enodamento borromeano

Maria Luiza Bassi1

Resumo: Esse texto pretende levantar questões
que remetem à posição do sujeito frente a uma
experiência de real enodando inibição, sintoma e
angústia.

Palavras-chave: Real; simbólico; imaginário;
inibição; sintoma; angústia.

Freud, em seu texto de 1926: “Inibição, Sintoma
e Ansiedade”, trata a angústia como algo que se sente, um
estado afetivo que se apresenta no corpo. Seria uma reação
a um estado de perigo e reproduzida diante de uma possível
ameaça.

Lacan (1962-63), no último capítulo do
Seminário 10, diz que a angústia está relacionada de
maneira complexa com o desejo do Outro e indica que a
função angustiante do desejo está ligada a “eu não saber
que objeto a sou para esse desejo”. (p.353)

1 Psicanalista. Membro da ATO - escola de psicanálise.

59
   54   55   56   57   58   59   60   61   62   63   64